Acabei de assistir do Jornal Nacional a cobertura sobre o novo primeiro-ministro eleito da Espanha Mariano Rajoy, do Partido Popular, de orientação conservadora.
A matéria consiste num daqueles clássicos casos de difamação e desconstrução de imagem, em que a mentira é apresentada somente com a superposição de verdades, embora desconexas entre si por qualquer relação causal.
A matéria consiste num daqueles clássicos casos de difamação e desconstrução de imagem, em que a mentira é apresentada somente com a superposição de verdades, embora desconexas entre si por qualquer relação causal.
Rajoy é de direita, então pau nele! Portanto, omite-se a vitória incontestável nas urnas, aliás, decorrente do própria incompetência da gestão socialista de Zapatero, e concentram-se as baterias no estado de desânimo da população com a atual crise que assola o país, como a atribuir a Rajoy a responsabilidade por não inspirar confiança no futuro nos corações ibéricos.
Percebam a brutal diferença de perspectiva entre as coberturas midiáticas de Barack Hussein Obama e Mariano Rajoy: ao primeiro teceram-se as mais elevadas loas, o anúncio de uma nova era, o mérito por ter feito história sem que a mesma tivesse ainda acontecido; em síntese: uma epifania, como megalomaniacamente proferido pelo próprio. Já ao segundo entrega-se toda cozinha suja por limpar, com panelas encardidas até o teto, a pia entupida, as lixeiras atoladas e ratos e baratas por toda parte.
Não sou de adular políticos meramente por sua declarada orientação política. Este negócio de culto à imagem é coisa de socialista. Fosse espanhol, votaria em Rajoy, e estaria sisudamente a esperar pelo cumprimento de suas promessas e do seu plano de governo. Porém, nem por isto deixo aqui de apontar mais uma vez o engajamento ideológico esquerdista da Rede Globo, como ilustre representante de praticamente toda a mídia nacional.
Na minha visão é apenas mais um Collor a assumir a eleição.
ResponderExcluirQuem é inteligente sabe que o segredo para a economia crescer depende de um estado doloroso da população,que se acostumou a "evoluir" em cima de dívidas e dinheiro fiduciário.
Não há saída que não seja dolorosa.
O que deveria vir à tona são as causas desse momento tenebroso.Enquanto a crise não for atribuída ao "socialismo-democrático",não haverá reflexão que mostre a realidade dos problemas que o mundo terá de enfrentar.
A direita assumir os desmandos da esquerda,achando que tem a solução é servir de boi-de-piranha.
Anderson
Santa Catarina