Mídia bate no nazismo para legitimar
o socialismo como mocinho da história.
Por Klauber Cristofen Pires
Li do interessante blog O
Bunker da Cultura, do meu amigo Marlon Adami, que em Curitiba foi
inaugurado o Museu do Holocausto. Compartilho de sua estranheza. Não
houve o holocausto no Brasil, mas na Europa, há setenta anos atrás.
Em algumas cidades, como o Rio de
Janeiro, há museus e monumentos consagrados à FEB – Força
Expedicionária Brasileira, à FAB – Força Aérea Brasileira e à
Marinha do Brasil e à Marinha Mercante. Obviamente, estas
constituem-se em iniciativas legítimas, porque o Brasil teve uma
participação no grande conflito mundial.
A criação de um museu consagrado ao
Holocausto em um país tão distante de onde aconteceu e que tem
seguido um histórico de paz racial e miscigenação não sugere
outra coisa que a superexploração do assunto com outros fins que
não uma honesta comoção com aquele drama humano.
Eu não nego o holocausto, e também não
nego que alguns imigrantes alemães no sul do Brasil ficaram batendo
as suas asinhas quando do surgimento da ideologia nazista. Meus
ancestrais sofreram com isto. Conta minha mãe que meu bisavô, de
origem belga, tendo se casado com minha bisavó, índia carijó,
sofreu perseguições e humilhações por parte dos simpatizantes do
nazismo da comunidade alemã em Santa Catarina, tendo até perdido
seu emprego na prefeitura, onde era até então respeitado. Posso
então dizer que a intervenção federal por coronéis de “cabeça
chata” foi muito bem-vinda para colocar ordem no lugar.
Todavia, salvo pequenos incidentes como
este que citei, não houve acontecimentos de maior porte, como
execuções raciais ou atentados terroristas ou ainda paradas e
manifestações públicas. É preciso também ressaltar que muitos
brasileiros descendentes de alemães repudiavam o nazismo e
demonstraram isto da forma mais inequívoca, isto é, combatendo em
Monte Castelo, Collecchio, e outros objetivos conquistados na Itália.
O sargento Max Wolf Filho foi amplamente reconhecido por sua bravura
em combate, tendo sido agraciado com
as
medalhas de Campanha
de Sangue
e Cruz
de Combate,
do Brasil;
e com a medalha Bronze
Star,
dos
Estados
Unidos da América.
Como
já escrevi a respeito, tenho observado uma intensa exploração dos
temas “nazismo” e “holocausto” pelos meios de comunicação e
até mesmo por políticos e ong's, de modo que me parece ser a
criação desde novo museu na capital paranaense uma consequência
disto que poderíamos denominar como uma moda de pensamento.
Não
por mero acaso, quanto mais o nazismo é apresentado à população
como se fosse um fenômeno novo e tão ou mais ameaçador do que o
fora aos brasileiros na década de quarenta, tanto mais nosso país
se assemelha àquele regime!
Sim,
meus amigos! E compreendo muito bem o quanto isto possa surpreender
alguns que me ouvem ou que me leem quando afirmo isto. Alguns que se
creem sábios - por sua ignorância(!) - de pronto me rechaçam e me
ridicularizam, mas pouco me importo.
Para
quem ainda se vê em estado de interrogação, chamo a atenção para
suspenderem da mente aqueles estereótipos consagrados nos filmes e
documentários históricos e que formam a casca da ideologia
nacional-socialista para nos concentrarmos no cerne dela,
constituído do mais estrito controle estatal não só da atividade
econômica, mas também da vida privada.
A
campanha pelo desarmamento; a proibição do homeschooling
(ensino em casa, dado pelos próprios pais) e a obrigatoriedade do
ensino em rede escolar pré-aprovada pelo estado; a campanha
ambientalista e antitabagista; a perseguição à religião e aos
símbolos religiosos, principalmente em repartições públicas; a
intervenção sobre praticamente todo o processo produtivo e
comercial, nos mais mínimos detalhes; e até mesmo o intenso apoio à
campanha
gaysista, são apenas algumas das características que em
conjunto nos emparelham com a Alemanha do 3º Reich no que podemos
denominar numa mistura do “socialismo de intervenção estatal”
com o “socialismo de engenharia social”, conforme Hans-Hermann
Hoppe estabeleceu por meio de sua imperdível obra “Uma
Teoria sobre o Socialismo e Capitalismo”(acesse este link para
baixar o livro em português, gratuitamente).
Para
quem ainda não sabe, o termo nazismo provém da sigla N.S.D.A.P., em
alemão, "National
Sozialistische Deutsche Arbeiterpartei" (N.S.D.A.P.),
ou em português, Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
É
óbvio que muitos negam o caráter socialista do nazismo, citando-o
como frontalmente avesso ao socialismo de estilo russo ou soviético.
Entretanto, este próprio esforço hercúleo com que tentam criar uma
oposição entre o socialismo comunista internacionalista e o
nacional-socialismo alemão já denuncia uma manobra de camuflagem
destinada a confundir a opinião pública.
Tanto
o nacional-socialismo germânico quanto o comunismo soviético tinham
por princípio comum a supremacia absoluta do estado sobre o
indivíduo. No plano da estrutura sócio-econômica, a única
diferença jazia no plano meramente formal: enquanto no socialismo
russo o estado detinha a propriedade dos meios de produção, o
tedesco exercia o mais absoluto controle por meio de regulações
estatais e uma forte tributação, de modo que os donos das empresas
pouco representavam que não meros gerentes. Isto não dista alguns
palmos do que acontece atualmente no Brasil.
Na
sua satírica e mundialmente famosa obra “A Revolução dos
Bichos”, George Orwell recria a revolução comunista em uma
fazenda, comandada pelos porcos Bola de Neve e Napoleão, líderes
que pertenciam a uma elite intelectual, sendo que a estratégia de
manutenção do novo status
quo era
a propaganda ameaçadora da possível volta do humano Sr Jones, o
antigo dono da propriedade. Assim eles atiravam aos demais bichos: “-
Vocês querem que Mr. Jones volte?”
Tal
é a finalidade de tão intensa abordagem alarmista contra o nazismo,
uma corrente de pensamento absolutamente morta, mas cujo temível
passado serve como assombração às mentes distraídas enquanto se
proliferam no Brasil os casos de corrupção impune, de controle da
mídia e cerceamento das liberdades individuais. O sofisma é
evidente aos olhos límpidos: quanto mais o nazismo é apedrejado,
mais o socialismo se legitima como uma proposta redentora, humana e
justa.
Os
socialistas do século XXI já têm como inalcançável e mesmo
infrutífera a tomada formal da propriedade privada, porquanto o
modelo nazista – controle estatal das mentes humanas e dos frutos
da eficiente produção capitalista - aparece como uma interessante
e profícua alternativa, que tanto mais se implementa à vontade
quanto mais os inocentes úteis se apegam a identificar o alvo de seu
repúdio ou insensato pavor com base em sua denominação oficial ou
no aspecto racialista da sua doutrina.
Olá, Klauber Cristofen! Tudo bem!
ResponderExcluirLi seu post e gostei muito, embora devo admitir que você foi muito modesto; todavia gostei de algumas informações que vc nos trouxe. Sou cristão e conservador; lendo sua postagem senti-me feliz, pois, nos últimos dois anos venho me informando e divulgando sobre a perversão do comunismo e os exageros que se cometem contra a Alemanha. Gostaria muito de me comunicar com você, para tratar de um assunto mui importante; caso se interesse me envie seu e-mail para adilson.family2008@gmail.com ou veja o meu blog http://agathon2009.blogspot.com/