quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Céticos do clima na Geografia da USP



É um verdadeiro engodo 
pseudocientífico ficar 
realizando esta estúpida 
contabilização de carbono.
Por Afra Balazina



O departamento de climatologia da Geografia da 
USP concentra hoje céticos do clima. Eu 
conversei com um deles,  Ricardo Felício, 
para fazer uma matéria sobre o projeto de 
lei que obriga os paulistanos a pintar os 
telhados de branco. E aproveitei para
 perguntar sobre a polêmica (vejam abaixo).
Conversei com professores e alunos 
da USP que estão preocupados, pois acham
 que há um “doutrinamento” dos estudantes 
da Geografia para se tornarem céticos também. 
Enquanto isso, o País já tem uma meta de 
cortar gases-estufa, o Estados de São Paulo
 e Rio de Janeiro idem como forma de combater
 o aquecimento. E o Painel do Clima da ONU
 (IPCC) reúne cientistas do mundo inteiro que
 acreditam que a ação humana é responsável 
pelo aquecimento global. Outros cientistas 
renomados que eu procurei não quiseram falar,
 acham que nem vale a pena perder tempo com 
esses céticos.  
Já o secretário nacional de Mudanças Climáticas,
 Eduardo Assad, diz que felizmente o ceticismo
 sobre as mudanças climáticas não é a posição 
da USP como um todo. E ele cita professores 
reconhecidos como o físico Paulo Artaxo, Ricardo
 Abramovay (professor do departamento 
de Economia da FEA/USP) e José Goldemberg, 
que já foi reitor da universidade e secretário 
estadual de Meio Ambiente, para comprovar 
esse fato. Para Assad, esses céticos da 
USP têm pouca credibilidade e têm produtividade 
baixa, quase não publicam em revistas científicas.
 O secretário é especialista em agroclimatologia
 e foi um dos coordenadores do maior estudo feito 
no País sobre o impacto do aquecimento 
global para a agricultura.  
Vejam aqui a opinião do professor Ricardo Felício
 sobre as mudanças climáticas.
1- Tanto o governo federal quanto o governo 
estadual de São Paulo adotaram em 2009 metas
 para cortar as emissões de gases-estufa. O Rio 
também definiu, recentemente, metas para os
 diferentes setores da economia. Como avalia 
essas medidas?
Estas medidas são completamente inócuas 
para o clima da Terra, pois os chamados 
gases-estufa, da forma que falam, não existem!
 Quem dá essa inércia térmica ao planeta 
é a presença da atmosfera, do vapor d’água 
e das nuvens. É um verdadeiro engodo 
pseudocientífico ficar realizando esta estúpida
 contabilização de carbono. Note que tudo se 
baseia em realizar inventários de gases. 
Significa que eles controlam o clima? Isto 
é um verdadeiro absurdo! Não há física 
por trás destas afirmações. Quem controla 
o clima é o Sol, além deste, os oceanos, 
vulcões, nuvens, criosfera. Os gases não o 
fazem. Não o fizeram no passado, não o 
fazem agora e nunca o farão. Não existe um
 processo físico em que a entrada de energia
 seja menor que a saída, em outras palavras,
 que os gases “gerem” um aquecimento 
“criando” energia. Assim sendo, todos estes
 políticos, de todas as esferas de governo 
trabalham para uma agenda mundial e 
não para defender os interesses do povo 
brasileiro. Pensam que, contribuindo para
 uma arrecadação mundial de recursos 
baseada na falácia do carbono, participarão 
também do recorte da fatia do bolo. 
Faremos questão de mostrar para a História 
do nosso país quem foram os responsáveis
 pela nossa permanência em 
uma situação de subdesenvolvimento. 
Sim, são estes os desdobramentos das 
medidas que tais governos aqui no Brasil nos
 farão, em todas as esferas. Desta forma, 
nosso país se ajoelha, através destes governantes,
 ao governo mundial, enquanto Japão, Rússia,
 Canadá, entre outros, dizem adeus a 
esta patifaria das “mudanças climáticas” e 
do “aquecimento global”. O mais interessante 
ainda é verificar que enquanto os países não
 tomam nenhum tipo de atitude, internamente, 
estados e municípios o fazem voluntariamente, 
atribuindo ao cidadão o fardo por um problema 
inexistente. Um absurdo!
2 - Quantos professores da área de 
climatalogia no Departamento de Geografia da
 USP podem ser chamados hoje de céticos 
do clima, ou não acreditam que o homem 
seja culpado pelas mudanças climáticas?
Para começar, o termo cético é usado de 
uma forma bem pejorativa. Todo cientista que 
se preza deve ser cético ao que lhe apresentam. 
Assim sendo, quando tentamos realizar debates
 e os chamados “aquecimentistas” não 
aparecem, algo soa estranho. Se eles têm tanta
 certeza do que afirmam e se podem defender 
tão bem as suas hipóteses, então por que não 
colocam suas argumentações em debate com
 os chamados “céticos”? Simplesmente 
porque não tem sustentação ou porque 
suas hipóteses não podem ser comprovadas.
 Assim sendo, omitem-se de participar 
dos debates ou simplesmente realizam os 
seus debates entre eles mesmos, os chamados
“enlatados científicos” que dão maior visibilidade.
 Note que quando um destes se coloca numa 
posição como esta, de não querer debater, 
cria-se um dogma, ou seja, parte-se para a religião.
 Desta forma, é exatamente o que a nossa 
sociedade técnico-científica-informacional hoje
 está passando: pela igreja da sustentabilidade.
 E assim como a Igreja da Idade Média,
 a igreja da sustentabilidade não admite contradições.
 Portanto, embora tenhamos cinco professores
 de climatologia no departamento, apenas
 três são declaradamente “céticos”.
3- Como é ser uma minoria no meio acadêmico, 
já que a maior parte dos professores em 
universidades públicas hoje no País leva em 
conta – e em alguns casos colabora – com o IPCC?
De certa forma, é a tarefa mais penosa que um 
docente poderia querer para a sua carreira. 
Tentar defender os princípios científicos, a ética, 
o seu país, as pessoas que sofrerão com toda 
esta patifaria do terrorismo climático, inventado
 por um órgão auto-nomeado da ONU, o qual só
 visa manter o poder econômico e a hegemonia 
de um grupo minoritário de países altamente 
desenvolvidos, em detrimento dos que tentam
 se desenvolver (incluindo o Brasil, a 
eterna colônia de recursos). Contudo, também 
é bom saber que na verdade pertenço a uma 
minoria que tem a coragem de se manifestar
 contra este mito religioso ridículo que é o
 “aquecimento global” e as “mudanças climáticas” 
porque aqui dentro da Universidade 
existem muito mais cientistas que são céticos, 
só que lhes faltam a coragem em poder 
se pronunciar, pois sabem que se o fizerem, 
perderão muito do seu prestígio e 
acabarão com as suas carreiras, 
além de perderem financiamentos etc. 
Não é uma verdadeira Idade Média e
 Inquisição?! Assim, se mais cientistas se 
pronunciassem, como é o caso do Petition Projetc,
 onde há a manifestação de mais de 31 mil 
cientistas só nos EUA que são céticos, o
 mito perderia o seu poder aqui também.
 Terminando, quase todas as universidades 
públicas brasileiras possuem um único
 grupo cético de Climatologia que trabalha 
de maneira autônoma e sem uso de recursos,
 o Grupo de Pesquisa e divulgação científica
 FakeClimate, atrelado ao Grupo de Pesquisa ClimaGeo.
***Detalhe no fim do e-mail do professor: 
“Se você é brasileiro, diga: fora com o Greenpeace!”
A reportagem sobre o projeto de lei dos 
telhados brancos vocês podem conferir aqui:

Um comentário:

  1. Acho que o aumento de temperatura se houver, não é causado pelo homem. Entretanto, se os gases fazem um bloqueio a dissipação do calor gerado pelo Sol ou pelo próprio núcleo da Terra, eles afetam sim a temperatura. Não por gerar energia, mas por evitar que ela se dissipe para o espaço. É Física elementar. Só não acredito que a quantidade de gases que a atividade humana gere seja significativa. Não é. O Sol é que causa o aumento da temperatura na proporção de 99% para 1% de outras causas. Diminuir os gases não fará diferença significativa. Ao invés de termos uma temperatura média de 23oC, teremos 23,02oC. Grande diferença.

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