segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pesquisa Mensal de Emprego – Fonte IBGE Base: Outubro de 2011


Em outubro, desocupação foi de 5,8%

Por Ricardo Bergamini

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taxa de desocupação em outubro foi estimada em 5,8% para o conjunto das seis regiões metropolitanas. É a menor taxa para um mês de outubro desde a reformulação da pesquisa em 2002. Essa estimativa foi considerada estável, tanto em relação a setembro (6,0%), quanto a outubro do ano passado (6,1%). Apopulação desocupada (1,4 milhão de pessoas) ficou estável tanto em relação ao mês anterior, quanto em comparação com outubro do ano passado. A população ocupada (22,7 milhões) não apresentou variação em comparação com setembro. No confronto com outubro de 2010, ocorreu elevação de 1,5% nessa estimativa, representando um adicional de 336 mil ocupados em doze meses. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,1 milhões) não apresentou variação significativa em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2010, houve aumento de 7,4%, representando um adicional de 765 mil postos de trabalho com carteira assinada no período de um ano. O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.612,70) não variou na comparação com setembro e permaneceu estável frente a outubro do ano passado. Amassa de rendimento real habitual (R$ 36,9 bilhões) ficou estável em relação a setembro e cresceu 0,9% em relação a outubro de 2010. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 36,7 bilhões) estimada em set/2011, permaneceu estável no mês e cresceu 0,7% no ano.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.


Desocupação permanece estável no mês nas seis regiões pesquisadas

Regionalmente, a taxa de desocupação não registrou variação significativa em nenhuma das regiões metropolitanas quando comparada com setembro de 2011. Frente a outubro de 2010, foi registrada queda de 2,0 pontos percentuais na Região Metropolitana de Recife, de 0,8 ponto percentual em Belo Horizonte, elevação de 0,7 ponto percentual em Porto Alegre e as demais ficaram estáveis.


Frente a outubro do ano passado, o número de desocupados apresentou variação significativa na Região Metropolitana de Recife, onde o indicador caiu 27,3%, e na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que registrou queda de 15,3%. Em relação a setembro, não se observou variação nessa estimativa em nenhuma das regiões pesquisadas.

Nível de ocupação fica em 54,0%

Considerando o nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) estimado em outubro de 2011 em 54,0% no total das seis regiões, verificou-se que esta estimativa permaneceu estável, tanto em relação a setembro último, quanto a outubro de 2010. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram estabilidade nesse indicador. Frente a outubro de 2010, ocorreu variação significativa em Salvador e Porto Alegre (redução de 1,5 e 1,0 ponto percentual, respectivamente) e no Rio de Janeiro o indicador aumentou 2,0 pontos percentuais.

A análise da ocupação, segundo os grupamentos de atividade, mostrou que, de setembro para outubro, todos os grupamentos permaneceram estáveis. No confronto anual, ocorreram acréscimos em dois contingentes de trabalhadores: Construção, 4,7% (76 mil pessoas) e Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 8,4% (286 mil pessoas). Os demais grupamentos não se alteraram nesse período.

Na comparação com setembro, rendimento médio aumenta em três das seis regiões

rendimento médio real habitual dos trabalhadores na análise regional, em relação a setembro, subiu em Recife (5,1%), em Salvador (1,5%) e em Belo Horizonte (0,8%). Caiu no Rio de Janeiro (1,6%) e em Porto Alegre (0,6%) e não variou em São Paulo. Na comparação com outubro de 2010, houve declínio em Recife (6,0%) e no Rio de Janeiro (1,9%). Cresceu em Salvador (3,7%) e Belo Horizonte (2,5%) e ficou estável em São Paulo e Porto Alegre.


Na classificação por grupamentos de atividade, na comparação com setembro, foi verificado ganho de 1,5% em Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis e de 0,6% em Outros serviços. Foi verificada queda na Construção (1,8%), Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,7%) e Serviços domésticos (0,5%). Já na análise anual, foi registrado ganho na Construção (6,0%), Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (4,9%), Serviços domésticos (4,2%) eOutros serviços (3,6%). Ainda na comparação com outubro de 2010, foi verificada queda na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (0,6%), Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (3,2%) e Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (6,8%).


Na análise do rendimento domiciliar per capita, houve aumento de 0,5% em comparação com outubro do ano anterior. Recife teve a maior queda (7,9%) e Belo Horizonte, o maior aumento (3,7%).


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