quarta-feira, 25 de abril de 2012

As duas propostas fundamentais do socialismo e a negação da realidade

Todas as fórmulas propositivas das esquerdas resumem-se a um destes dois princípios: riqueza sem trabalho e prazeres sem responsabilidades. Consequentemente, a violência dos regimes socialistas advém  do  esforço de negação das vicissitudes naturais ao munto terrestre. 
Por Klauber Cristofen Pires

Estávamos há uns dias atrás eu e outros bons amigos a debater sobre a dificuldade dos liberal/conservadores de se fazerem compreendidos pela população mais iletrada. Realmente, eis aí um verdadeiro desafio, que não é de fundo de verdade, mas de comunicação, ou, em outras palavras, as nossas dificuldades não pesam tanto “no que” temos a dizer quanto em “como” dizer.
Confesso que para mim mesmo esta é uma meta, e ainda mais dificultada por três objeções voluntariamente autoimpostas: a primeira, a que não vou maltratar a língua culta com a intenção de me fazer próximo das gentes mais simples; a segunda é a de que não hei de estabelecer falsos testemunhos ou falsos argumentos com a intenção de conquistar as pessoas pela manipulação do medo ou do alarde, como por exemplo fazem largo uso os ambientalistas e os defensores das campanhas do desarmamento e do aborto, com seus números escandalosamente fictícios; por fim, a terceira se faz premente pelo meu eterno repúdio ao argumento de autoridade, justo o que me motiva a desmascarar os inúmeros presepeiros e charlatães que com frequência se apresentam como “doutores”, “especialistas”, “educadores” e quetais! Abaixo a síndrome do doutorismo e a começar, por mim mesmo!
Somente por aí se vê com quantos passos à frente largam os meus, ou melhor, os nossos opositores! Não obstante, estou escrevendo, tanto quanto posso: quantas vezes uma verdade deve ser contada para que passe a ser admitida como tal?
Pois, com o justo intuito de tentar alcançar a quem eu puder, apresento aos leitores as duas propostas fundamentais do comunismo, que para os fins almejados por este texto podem ser tomados à guisa de sinônimos os termos "socialistas", "esquerdistas", "progressistas" e "petistas": a riqueza sem trabalho e os prazeres sem responsabilidades.
Todas as fórmulas propositivas das esquerdas, com efeito, resumem-se a um destes dois princípios. Eis aí a razão de serem tão sedutoras, tanto mais quanto fútil e indolente for a maioria do povo. 
O MST e o movimento quilombola, as cotas raciais ou sociais nas universidades, as bolsas-isto-e-aquilo, as políticas de aluguéis, a moeda fiduciária de curso forçado, as práticas bancárias de reservas fracionárias, as políticas de preços mínimos e preços máximos, a legislação antitruste, e os Conselhos de Classe e Ordens de Profissões derivam-se todos, sem esgotar os exemplos, da ideia da criação de riqueza sem trabalho.
A seu turno, os movimentos pelo amor livre e contra o casamento, o movimento pela liberação das drogas, e os movimentos feminista, gaysista, abortista, eutanasista e pedófilo (este ainda no forno) fazem parte, também não de forma exaustiva, da segunda proposta fundamental do esquerdismo.
Mui entretanto, a ordem natural da vida não admite nem que uma nem outra das duas miragens se façam viáveis de forma pacífica, harmônica e permanente: sempre alguém pagará a conta ou sentirá na pele o sofrimento resultante de suas permissividades pregressas. Não existe almoço grátis e todos nós nos quedaremos, um dia, frágeis, doentes e velhos.
Como esperável reação, inconformada diante das inexoráveis leis divinas que nos agrilhoam às vicissitudes inerentes ao orbe, surge então o violento movimento de negação, começando justamente pelo movimento ateísta, que hoje se disfarça de "laico" para enganar melhor os incautos, bem como de todo repúdio à herança social, jurídica e econômica alicerçada sobre o juízo dos homens e mulheres sábios de toda a história. A teoria marxista da "superestrutura" consiste exatamente nisto. 
Todo o esforço deseducativo que nos transforma nos maiores dunces do mundo tem, portanto, finalidade, pois somente uma população desinformada e sobretudo, frívola – a geração BBB, por assim mui propriamente dizer - pode aceitar passiva e alegremente o desmantelamento da sua família, dos seus meios de sustento honesto, e do seu país.

Um comentário:

  1. Surfista Prateadoabril 26, 2012 12:43 PM

    Faltou relacionar uma condição básica: a INVEJA. Todo adepto sincero do socialismo, por achar que não conseguirá ou porque dará muito trabalho para tal, quer impedir os outros de terem algo que ele não tem, porque ver o outro numa Ferrari lhe deixará mal. Então opta pelo sistema da mediocridade, em que ninguém possa ter algo a mais que o outro, seja porque é proibido, seja porque não será fabricado, seja porque haverá bolsas para dar aquilo que por seus próprios meios não consegue obter. A inveja é a mola-mestra do socialismo/comunismo.

    ResponderExcluir

Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.