Uma nova pesquisa, lançada originalmente em fevereiro de 2012, desafia a noção apoiada pelos ativistas anti-globalização de que o livre comércio prejudica os pobres. No estudo chamado: “Comércio saudável – como o livre comércio melhora a saúde”, publicado pela Free Market Foundation, os 3 autores, dois da África do Sul (Urbach and Wills) e um do Reino Unido, Philip Stevens, analisam dados de 170 países, provenientes dos indicadores de desenvolvimento do Banco Mundial e das tabelas do Penn World, retrocedendo desde 1975 para descobrir que o livre comércio na realidade promove a melhora da saúde e bem-estar, especialmente para as pessoas dos países mais pobres.
Enviado Por Margaret Tse
Ceo e Pesquisadora em Políticas Públicas do Instituto Liberdade
Uma nova pesquisa,
lançada originalmente em fevereiro de 2012, desafia a noção
apoiada pelos ativistas anti-globalização de que o livre comércio
prejudica os pobres. No estudo chamado: “Comércio saudável –
como o livre comércio melhora a saúde”, publicado pela Free
Market Foundation, os 3 autores, dois da África do Sul (Urbach and
Wills) e um do Reino Unido, Philip Stevens, analisam dados de 170
países, provenientes dos indicadores de desenvolvimento do Banco
Mundial e das tabelas do Penn World, retrocedendo desde 1975 para
descobrir que o livre comércio na realidade promove a melhora da saúde e
bem-estar, especialmente para as pessoas dos países mais pobres.
Os pesquisadores
usam a análise econométrica de alguma variáveis independentes de
saúde e checam se estes dados se correlacionam positiva ou
negativamente com a política de livre comércio. Esta descoberta
contradiz as noções populares de que o livre comércio prejudica a
saúde pela promoção da insegurança econômica, danificando o meio
ambiente e aumentando a disponibilidade de alimentos processados e
não-saudáveis. A análise econômica demonstra que a medida que a
variável de abertura aumenta por unidade, a taxa de mortalidade
infantil diminui em 58 mortes por cada mil nascimentos, em crianças
com menos de 1 ano de idade, enquanto que a taxa de mortalidade em
crianças com menos de 5 anos de idade diminui em 145 mortes por cada
mil nascimentos.
O estudo também
revela que um aumento de uma unidade na variável abertura de
comércio, aumenta a expectativa de vida dos homens em
aproximadamente 5 anos e 7 anos das mulheres.
“Comércio
saudável” também mostra que esta clara e defitiva relação entre
abertura de comércio, melhoria de expectativa de vida e taxas de
mortalidade infantil, é bem distinta em países de baixa renda. De
um lado, o comércio promove o crescimento econômico, que por sua
vez, permite maiores oportunidades para os indivíduos melhorarem
suas condições de vida, e para as autoridades investirem mais em
medidas públicas de saúde como saneamento e vacinação universal.
Outro mecanismo é o excesso de conhecimento, onde o comércio
internacional aumenta a difusão tanto do conhecimento como de
produtos que melhoram a saúde, variando desde o fundamento da teoria
do germe até farmacêutica moderna e aparelhos médicos.
As implicações são
claras, os formuladores de políticas públicas, especialmente os de
países de baixa renda, devem dedicar-se à liberalização do
comércio para a melhoria do bem-estar dos seus cidadãos. Novos
avanços, como a telemedicina e o turismo médico, beneficiariam
particularmente os países em desenvolvimento, assim como a liberação
do movimento internacional de profissionais da área médica para
treinamento e prática no exterior.
Para acessar o
estudo completo em português, visite o portal do Instituto
Liberdade, na seção Publicações Acadêmicas, link:
E para ler o estudo
original em inglês, selecione o link:
Sobre a Free Market
Foundation (FMF):
A FMF é uma ONG de
pesquisa política e educação independente, criada em 1975 para
promover os princípios do governo limitado, liberdade econômica e
liberdade individual. A usina de ideias é uma associação
voluntária e é mantida por seus membros, por patrocinadores e pela
venda de suas publicações.
Sobre o Instituto
Liberdade (IL-RS):
O IL-RS é uma usina
de ideias privada e independente, que promove a pesquisa, a produção
e a divulgação de bens educacionais e culturais que demonstrem as
vantagens para todos os indivíduos de uma sociedade organizada, com
base nos princípios dos direitos individuais, de
governo limitado e
representativo, de respeito à propriedade privada, aos contratos e à
livre iniciativa. A ONG é uma associação voluntária e é mantida
por seus membros, por patrocinadores e pela venda de suas
publicações.
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