A queda na qualidade de ensino no Brasil!
É
isto mesmo que nossos corruptos governantes buscam. Ter uma população
de vacas de presépio que não sabem fazer uma crítica e que são
incapazes de analisar e comentar fatos.
Professor Marlon Adami
Por
isto e por outras que devemos, o mais rápido possível, nos
livrarmos desta corja que tomou o poder em Brasília.
Parece
um apelo desesperado, mas é uma realidade critica que vivemos há no
mínimo 14 anos, ou seja, após a regulamentação da LDB
de 1996, que rege a educação nacional em todos os seus níveis.
Esta
lei homologada no governo FHC, assim como neste governo surgiu o
bolsa alimentação e bolsa escola que no governo Lula se transformou
em Bolsa família, foi à primeira punhalada na qualidade da educação
brasileira, encaminhando o ensino para os níveis baixos de qualidade
e que hoje vemos com pavor o crime com no mínimo duas gerações de
estudantes que até concluíram ou estão concluindo o ensino
superior muito abaixo de gerações anteriores.
Esta
lei foi interpretada e executada por burocratas da educação
(pedagogos) que pouco ou nada sabem da sala de aula e apenas divagam
nas teorias e estatísticas da educação e com o governo Lula foi à
teoria freiriana, a escolhida para alicerçar a LDB emburrecedora dos
estudantes brasileiros, que poda a liberdade de escolha do modelo
educacional inclusive na rede privada e que verticalizou os livros
didáticos, com a desculpa de oportunizar livros iguais para todos,
inclusão didática para manter o nível de emburrecimento em todos
os níveis.
Tomo
como exemplo a aplicação do livro didático de História de Mario
Schmitt, que de livro de verdade tem muito pouco, um gibi repleto de
fotos e apologias a heróis comunistas e desinformação histórica
total. Um manual para formar comunistas em sala de aula.
Inclusão
no ensino não é assim que se faz incluir a todos ao ensino é
proporcionar condições salariais para que os estudantes escolham
onde estudar e que livros comprar, escolhidos pelos seus professores,
assim como era feito na época do regime militar, hoje tão
criticados pela esquerda comunista que quer igualar e nivelar a todos
por baixo.
A
ficção da igualdade social no Brasil apenas ilude os miseráveis do
Nordeste brasileiro, comprados com os cartões magnéticos da Bolsa
Tudo que o governo distribui em troca do cabresto do voto em época
de eleição.
Menciono
alguns itens da lei que podemos observar o quão vago e
interpretativo são, deixando margem para interessados em tirar
proveito do sistema em beneficio político próprio, é muito fácil
de manipular. E toda esta interpretação sendo feita por pedagogos
treinados nas universidades utilizando e decorando as teorias que
privilegiam a educação comunista e de construção de massa de
manobra e omitida das verdades e da qualidade de ensino.
Art.
1º § 2º “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do
trabalho e à prática social”.
A
educação inclusiva iniciada com FHC e mais fortemente executada
pelo PT nos seus dois governos, não coloca ninguém próximo do
mundo do trabalho e da disciplina do mundo do trabalho, apenas
incentiva a formação de adolescentes sem interesse e um mundo do
faz de conta da educação apoiado pelo policiamento das pedagogas
sobre os professores, punindo e desmoralizando o docente perante os
futuros vadios formados na escola pública.
Art.
3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
II
- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber; Liberdade para quem não sabe usá-la,
sem disciplina e amarrado nos livros didáticos indicados pelas
editoras contratadas do governo? Bonita liberdade é dada para os
docentes e para as instituições.
III
- pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
As
idéias são impostas pela pedagogia e balizadas em Freire, Piaget e
Vigotsky, todos os pedagogos que não obtiveram resultados das
teorias e o que mais próximo de resultados chegou foi Freire,
emburrecendo e formando uma massa de manobra para a implantação do
comunismo na África.
IV
- respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Liberdade
de quem e tolerância pra quem? O que se vê é os alunos repletos de
liberdades e tolerância zero para os docentes que são cobrados por
não ter controle sobre os alunos, mas se impondo, são punidos, pois
afeta a liberdade de direito dos alunos. Esta tolerância é apenas
para os docentes que se torturam com a falta de respeito e vadiagem
legalizada dos alunos, vendo seu esforço profissional sendo
reprimido e desprezado com esta lei vertical de interesse político.
A
realidade atual é de desvalorização total, onde pedagogos e não
pedagogos defecam na cabeça dos docentes como semideuses da
educação, mas não tem o preparo e o conteúdo para ministrar aulas
apenas fazem de conta que dão aulas quando estão em sala de aula e
nos seus gabinetes tentam ensinar docentes a executar o seu trabalho,
mas palpites não são sinônimos de qualidade do ensino.
AS
TEÓRICAS ACADÊMICAS DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA MARXISTA (PIAGET,
VIGOTSKY, E PRINCIPALMENTE PAULO FREIRE, QUE NÃO DETÊM O
CONHECIMENTO ESPECÍFICO DAS LICENCIATURAS, MAS SE COLOCAM COMO
GÊNIOS DOS PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO.
POR
ACASO ALGUMA PEDAGOGA CONHECE A HISTÓRIA DO PLÁGIO TEÓRICO DE
PAULO FREIRE? PODEM ME JUSTIFICAR O ESTUDO E TENTATIVA DE PRÁTICA DE
TEORIAS RUSSAS E SUIÇAS DO SEC. XIX EM NOSSA EDUCAÇÃO? SE NEM NOS
LOCAIS DE ORIGEM FORAM ACEITAS E DESENVILVIDAS, POR QUE NÓS QUE
QUEREMOS QUALIDADE E CONHECIMENTO TEMOS QUE SEGUIR ESSA CARTILHA
ARCAICA?
SE
ALGUMA “PEDABOBA” ME RESPONDER DE FORMA FUNDAMENTADA E CONHECER
REALMENTE PAULO FREIRE COMO EU ESTUDEI, ME RESPONDA, CASO CONTRÁRIO,
POR FAVOR, VÃO LIMPAR AS IDEIAS QUE BOTARAM NA CABEÇA DE VOCÊS NOS
BANCOS ACADÊMICOS E ESTUDEM.
APÓS
A CHEGADA E A CRIAÇÃO DA PEDAGOGIA EFETIVA NAS ESCOLAS NOSSA
EDUCAÇÃO SÓ PIOROU E NÃO PELO FATO DAS PROFISSIONAIS, MAS PELO
SISTEMA QUE CRIOU UM BANDO DE VENTRÍLOCOS QUE REPETEM E SE ACHAM A
SOLUÇÃO FINAL DA EDUCAÇÃO.
TENHO
PENA DAS PEDAGOGAS A SERVIÇO DA ESQUERDA MARXISTA LENINISTA; NEM
IMAGINAM QUAL A SUA REAL FUNÇÃO NO SISTEMA, MAS PORQUE NÃO
ESTUDARAM O QUE PRECISAVA, COMO HISTÓRIA DA PEDAGOGIA E NÃO APENAS
A BIBLIOGRAFIA DE FREIRE, PIAGET E VIGOSTKY?
INFELIZMENTE
A PEDAGOGIA NO BRASIL ESTÁ A SERVIÇO DA POLITICA E NÃO DA
EDUCAÇÃO! SÓ AS PEDAGOGAS NÃO ENXERGAM!
O
plagio Paulo Freire se explica com uma breve pesquisa a bibliografia
da educação e filosofia, o que os bancos acadêmicos não fazem
questão de expor na preparação das futuras gerações de pedagogos
por já estarem a décadas a serviço da esquerda na construção da
inclusão/totalitarismo das massas doutrinadas por essa cartilha.
Exponho
a gênese do freirianismo idolatrado pela pedagogia esquerdista que é
o responsável pelo emburrecimento de gerações de brasileiros que
ao completarem seus estudos se vêem excluídos do mercado de
trabalho pela total bestialidade e engano da teoria em prepará-los
para o mundo de mercado e das oportunidades.
O
Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo
missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach
(1884-1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915,
subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e
em várias partes da América Latina, durante quase todo o século
XX.
Em
1915, Frank Laubach (foto) fora enviado por uma missão religiosa à
ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio
norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação
espanhola deixara à população filipina uma herança de
analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.
A
população moura filipina era analfabeta, exceto os sacerdotes
islamitas, que sabiam ler árabe e podiam ler o Alcorão. A língua
maranao (falada pelos mouros) nunca fora escrita. Laubach enfrentava,
nessa sua missão, um problema duplo: como criar uma língua escrita,
e como ensinar essa escrita aos filipinos, para que esses pudessem
ler a Bíblia. A existência de 17 dialetos distintos, naquele
arquipélago, dificultava ainda mais a tarefa em meta.
Laubach
adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um
antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das
palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do
dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua
escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase
especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras
situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.
Utilizando
essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em
todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população
filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda
a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach,
criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. A leitura
dessas línguas era lecionada pelo método de aprendizagem acima
descrito. Nesse período de tempo, esse mesmo trabalho foi levado do
sul da Ásia para a China, Egito, Síria, Turquia, África e até
mesmo União Soviética. Maiores detalhes da vida e trabalho de
Laubach pode ser lido na Internet, no site Frank Laubach.
Na
América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no
período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu
proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No
Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido
do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a
fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros
países latino-americanos.
Lembro-me
bem dessa visita, pois, ainda que fosse muito jovem, cursando o
terceiro ano Ginasial, todos nós estudantes sabíamos que o
analfabetismo no Brasil ainda beirava a casa dos 76% - o que muito
nos envergonhava - e que este era o maior empecilho ao
desenvolvimento do país.
A
visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios
estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e
faculdades – não havia ainda uma universidade em Pernambuco - e
conduziu debates no Teatro Santa Isabel. Refiro-me apenas a
Pernambuco e ao Recife, pois meus conhecimentos dos eventos naquela
época não iam muito além do local onde residia.
Houve
também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em
espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta. Nessa
época, a revista Seleções do Readers' Digest publicou um artigo
sobre Laubach e seu método - muito lido e comentado por todos os
brasileiros de então, que, em virtude da guerra, tinham aquela
revista como único contato literário com o mundo exterior.
Naquele
ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do SESI, de
Pernambuco - assim ele afirma em sua autobiografia - encarregado dos
programas de educação daquela entidade. No entanto, nessa mesma
autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita
do educador Laubach a Pernambuco. Ora, ignorar tal visita seria uma
impossibilidade, considerando-se o tratamento VIP que fora dado
àquele educador norte-americano, pelas autoridades brasileiras, bem
como pela imprensa e pelo rádio, não havendo ainda televisão.
Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco
cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico
totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase
à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à
existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica
metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da
teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua
“condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era o
genial Sr. Paulo Freire, diretor do SESI, que emprestou seu nome a
essa “nova metodologia" - da utilização de retratos e
palavras na alfabetização de adultos - como se a mesma fosse da sua
autoria.
Tais cartilhas foram de imediato adotadas pelo movimento estudantil marxista, para a promulgação da revolução entre as massas analfabetas. A artimanha do Sr. Paulo Freire "pegou", e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.
Tais cartilhas foram de imediato adotadas pelo movimento estudantil marxista, para a promulgação da revolução entre as massas analfabetas. A artimanha do Sr. Paulo Freire "pegou", e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.
No
entanto, o método Laubach – o autêntico - fora de início
utilizado com grande sucesso em Pernambuco, na alfabetização de
30.000 pessoas da favela chamada "Brasília Teimosa", bem
como em outras favelas do Recife, em um programa educacional
conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade.
Os professores eram todos voluntários. Essa foi à famosa Cruzada
ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também
na cidade do Recife, e em todo o Estado. Esse esforço educacional é
descrito em seus menores detalhes por Jules Spach, no seu recente
livro, intitulado, Todos os Caminhos Conduzem ao Lar (2000).
O
Método Laubach foi também introduzido em Cuba, em 1960, em uma
escola normal em Bágamos. Essa escola pretendia preparar professores
para a alfabetização de adultos. No entanto, logo que Fidel Castro
assumiu o controle total do poder em Cuba, naquele mesmo ano, todas
as escolas foram nacionalizadas, inclusive a escola normal de
Bágamos. Seus professores foram acusados de “subversão”, e
tiveram de fugir, indo refugiar-se em Costa Rica, onde continuaram
seu trabalho, na propagação do Método Laubach, criando então um
programa de alfabetização de adultos, chamado Alfalit.
A
organização Alfalit foi introduzida no Brasil, e reconhecida pelo
governo brasileiro como programa válido de alfabetização de
adultos. Encontra-se hoje na maioria dos Estados: Santa Catarina
(1994), Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Sergipe, São
Paulo, Paraná, Paraíba e Rondônia (1997); Maranhão, Pará, Piauí
e Roraima (1998); Pernambuco e Bahia (1999).
A
oposição ao Método Laubach ocorreu desde a introdução do mesmo,
em Pernambuco, no final da década de 1950. Houve tremenda oposição
da esquerda ao mencionado programa da Cruzada ABC, em Pernambuco,
especialmente porque o mesmo não conduzia à luta de classes, como
ocorria nas cartilhas plagiadas do Sr. Paulo Freire. Mais ainda,
dizia-se que o programa ABC estava "cooptando" o povo,
comprando seu apoio com comida, e que era apenas mais um programa
“imperialista”, que tinha em meta unicamente "dominar o povo
brasileiro".
Pedagogia
dos Oprimidos, do educador brasileiro Paulo Freire.
O
estranho é que a obra de Paulo Freire não versa sobre educação -
certamente não a educação de crianças. Pedagogia dos Oprimidos
não menciona nenhum dos assuntos que ocuparam a cabeça dos
reformistas da educação durante o século XX: provas, padrões de
ensino, currículo escolar, o papel dos pais na educação, como
organizar as escolas, que matérias devem ser estudadas em cada
série, qual a melhor maneira de treinar professores, o modo mais
efetivo de educar crianças desfavorecidas em todos os níveis. Esse
best-seller sobre educação é, ao contrário, um tratado político
utópico que clama pelo fim da hegemonia do capitalismo e a criação
de uma sociedade sem classes. Professores que adotam essas idéias
perniciosas arriscam prejudicar seus alunos - e ironicamente, seus
alunos mais desfavorecidos sofrerão em maior escala.
Para se ter uma idéia das prioridades do livro, basta dar uma olhada em suas notas de rodapé. Freire não está interessado nos tradicionais pensadores e educadores do Ocidente - não em Rousseau, Piaget, John Dewey, Horace Mann, ou Maria Montessori. Ele cita um leque bem diferente de figuras: Marx, Lênin, Che Guevara, e Fidel Castro, assim como os intelectuais orgânicos radicais Frantz Fanon, Régis Debray, Herbert Marcuse, Jean-Paul Sartre, Louis Althusser, e George Lukács. E não há porque ser diferente, uma vez que sua idéia central é que a principal contradição em toda sociedade é entre "opressores" e "oprimidos" e que a revolução resolverá esse conflito. Os "oprimidos" estão destinados a desenvolver uma "pedagogia" que os leve à sua liberdade. Aqui, numa passagem chave, está como Freire vê seu projeto de emancipação:
Para se ter uma idéia das prioridades do livro, basta dar uma olhada em suas notas de rodapé. Freire não está interessado nos tradicionais pensadores e educadores do Ocidente - não em Rousseau, Piaget, John Dewey, Horace Mann, ou Maria Montessori. Ele cita um leque bem diferente de figuras: Marx, Lênin, Che Guevara, e Fidel Castro, assim como os intelectuais orgânicos radicais Frantz Fanon, Régis Debray, Herbert Marcuse, Jean-Paul Sartre, Louis Althusser, e George Lukács. E não há porque ser diferente, uma vez que sua idéia central é que a principal contradição em toda sociedade é entre "opressores" e "oprimidos" e que a revolução resolverá esse conflito. Os "oprimidos" estão destinados a desenvolver uma "pedagogia" que os leve à sua liberdade. Aqui, numa passagem chave, está como Freire vê seu projeto de emancipação:
A
pedagogia do oprimido [é] uma pedagogia que deve ser feita com, e
não para, o oprimido (tanto indivíduos ou grupos) numa incessante
batalha para recuperar sua humanidade. Essa pedagogia faz da opressão
e suas causas objetos de reflexão pelo oprimido, e dessa reflexão
virá o engajamento necessário na luta pela sua liberdade. E na luta
essa pedagogia se fará constante.
Como essa passagem deixa claro, Freire nunca teve a mais leve intenção de que pedagogia seja algo que se refira ao dia-a-dia na sala de aula, como análise e pesquisa ou qualquer coisa que se leve a uma melhor produção acadêmica dos alunos. Ele almeja algo maior. Sua idiossincrática teoria sobre escolas remete apenas a uma autoconsciência dos trabalhadores e camponeses explorados que estariam "percebendo a opressão no mundo". Uma vez que eles cheguem à noção de que estão sendo explorados, mirabile dictu, "essa pedagogia não mais pertence aos oprimidos e passa a ser uma pedagogia de todos no processo de liberação permanente".
Como essa passagem deixa claro, Freire nunca teve a mais leve intenção de que pedagogia seja algo que se refira ao dia-a-dia na sala de aula, como análise e pesquisa ou qualquer coisa que se leve a uma melhor produção acadêmica dos alunos. Ele almeja algo maior. Sua idiossincrática teoria sobre escolas remete apenas a uma autoconsciência dos trabalhadores e camponeses explorados que estariam "percebendo a opressão no mundo". Uma vez que eles cheguem à noção de que estão sendo explorados, mirabile dictu, "essa pedagogia não mais pertence aos oprimidos e passa a ser uma pedagogia de todos no processo de liberação permanente".
Freire
raramente fundamenta sua descrição de luta entre opressores e
oprimidos em uma sociedade ou um período histórico em particular,
então se tornam difícil ao leitor julgar se o que ele está dizendo
faz sentido ou não. Não sabemos se os opressores a que ele se
refere são os banqueiros norte americanos, os barões latino
americanos ou, ainda, autoritários burocratas da educação. Sua
linguagem á tão metafísica e vaga que ele pode simplesmente estar
se referindo a um jogo de tabuleiro com dois lados oponentes, os
opressores e os oprimidos. Ao fazer análises gerais sobre a luta
entre esses dois lados, ele se apóia na formulação padrão de Marx
segundo a qual "a luta de classes necessariamente leva a uma
ditadura do proletariado [e] essa ditadura significa a transição
para a abolição de todas as classes e a uma sociedade sem classes".
Em
uma nota de rodapé, entretanto, Freire menciona uma sociedade que de
fato atingiu a "permanente liberação" que ele propõe:
esse "parece ser o fundamental aspecto da revolução Cultural
de Mao". Os milhões de chineses de todas as classes que
sofreram e morreram sob o tacão da revolução brutal provavelmente
discordam. Freire também oferece conselhos a líderes
revolucionários, que "precisam entender a revolução, por
causa de sua natureza criativa e liberal, como um ato de amor."
O exemplo usado por Freire de seu amor revolucionário é ninguém
menos que o símbolo da revolução armada de 1960, Che Guevara, que
afirmou que "o revolucionário é guiado por forte sentimento de
amor". Freire deixa de mencionar, no entanto que Che foi um dos
mais brutais personagens da revolução cubana, responsável pela
execução de centenas de oponentes políticos.
Afinal,
escuridão e tristeza parecem ser o menor dos problemas do livro, mas
assim mesmo é válido citar um trecho da abertura do livro.
Enquanto
o problema da humanização sempre foi, do ponto de vista axiológico,
o problema central da espécie humana, ele agora toma um caráter de
preocupação inevitável. Preocupação pela humanização remete ao
reconhecimento da desumanização, não apenas como uma possibilidade
ontológica, mas como uma realidade histórica. E à medida que um
indivíduo percebe a extensão da desumanização, ele ou ela deve se
perguntar se humanização é uma possibilidade viável. Na história,
em contextos objetivos e concretos, tanto a humanização quanto a
desumanização são possibilidades para uma pessoa enquanto um ser
incompleto consciente de sê-lo.
Precariamente
traduzindo: humanização é bom e desumanização é ruim. Ah, como
nos dias em que os panfletos revolucionários acertaram, como em: "Um
fantasma está assombrando a Europa".
Como
esse livro sobre opressão, luta de classes, a destruição do
capitalismo e a necessidade de uma revolução pode ter sido
confundidas com um tratado sobre educação que pode resolver os
problemas das escolas do século XXI nas cidades de interior
americanas? A resposta para essa questão começa em Pernambuco, um
estado do nordeste brasileiro. Nas décadas de 50 e 60, Freire foi um
professor universitário e um radical ativista político na capital,
Recife, onde ajudou a organizar campanhas em prol da alfabetização
de camponeses. Freire percebeu que aulas de alfabetização e
civilidade era um bom caminho para fazer com que os camponeses pobres
votassem em candidatos radicais. Sua "pedagogia" começou,
então, com campanhas para mobilização de um grande número de
eleitores, rendendo-lhe poder político.
A
popularidade da Pedagogia do Oprimido não se deveu somente a teoria
educacional. Durante a década de setenta, veteranos das fileiras de
protesto estudantis e contra a guerra no Vietnam colocaram de lado
seus cartazes e começaram sua "longa marcha para dentro das
instituições de ensino", adquirindo Ph. D.s e fazendo parte
dos departamentos de ciências humanas. Uma vez dentro das
universidades, os esquerdistas incorporaram suas agendas radicais
(não importa se Marxistas, feministas ou racistas) em seus
ensinamentos. Ao celebrar Freire como um grande pensador as portas se
abriram para esses radicais. Sua declaração em Pedagogia do
Oprimido de que "não existia uma educação neutra" se
tornou um mantra para professores de esquerda que passaram a usá-lo
como justificativa para incitar o ódio antiamericano nas salas de
aula de universidades.
Por
toda parte alguns professores de esquerda reconheceram os perigos
para o discurso acadêmico da eliminação do ideal de neutralidade
no ensino.
Não
existem evidências de que a pedagogia Freireana tenha tido muito
sucesso no Terceiro Mundo. Nem que os regimes revolucionários
favoritos de Freire como China e Cuba, tenham reformado seus próprios
sistemas "bancários" de ensino, no qual os alunos mais
brilhantes são controlados, disciplinados, e têm seus conteúdos
educacionais rígidos para atenderem as demandas nacionais - e a
produção de mais administradores industriais, engenheiros e
cientistas. O quão perverso é, então, que apenas nas cidades do
interior americanas os educadores Freireanos são levados a
"libertar" crianças pobres de uma "opressão"
imaginária e os recrutem para uma revolução que nunca virá?
As
idéias de Freire são perigosas não somente para os alunos, mas
também para os professores comprometidos com esse tipo de educação.
Um consenso mais amplo está emergindo entre reformadores da educação
de que a melhor opção para enriquecer as conquista acadêmicas das
crianças nas cidades de interior americanas é melhorar
dramaticamente o nível dos professores que nelas ensinarão.
Melhorar a qualidade dos professores numa tentativa de reduzir a
diferença entre a educação de crianças pobres e as demais é o
maior foco na agenda educacional de Obama. Mas se a qualidade dos
professores é agora o principal foco, isso desafia a racionalidade
de que a Pedagogia do Oprimido ainda ocupe um lugar de destaque em
cursos de treinamento para professores, que certamente nada
aprenderão sobre tornarem-se melhores instrutores com seus
desacreditados chavões Marxistas.
Na
era Obama, finalmente, parece ser inaceitável encorajar professores
a levar a agenda política de Freire a sério. Se existe alguma
mensagem política que os professores tenham que trazer para seus
alunos, é aquela do maior escritor afro-americano, Ralph Ellison,
que afirmou ter procurado em seus escritos "ver a América com a
consciência de sua diversidade e sua quase mágica fluidez e
liberdade... confrontando as desigualdades e brutalidades de nossa
sociedade diretamente, ainda que impelindo suas imagens de esperança,
fraternidade humana, e realização individual."
Estas
informações podem esclarecer até que ponto nossa educação
realmente quer preparar, formar pessoas através do conhecimento,
inseri-las no mercado globalizado e realmente formar uma população
visando o progresso e a prosperidade da nação perante o mundo
desenvolvido que concorremos diariamente.
Alguem tem copia das cartilhas do Medodo Laubach em Portuguese? Quero ver se pode ajudar alfabetizar uns adolescentes especiais nossa casa lar. Parece que o pouco que sobrou da onda do Freire foi destruido no enchente de 1975 em Recife. Obrigado! davidedavis@compuserve.com
ResponderExcluirAmei!! Paulo Freire é um embuste!!
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