O que tem a ver os milhões de
cidadãos brasileiros sem pai com o projeto abortista do governo?
Por Klauber Cristofen Pires
A capa do dia 1º de abril de 2012 do
jornal O Liberal, de Belém, traz como manchete a impressionante
quantidade de quinhentas mil pessoas sem o registro de paternidade no
estado do Pará.
Reputo como digna de elogios a iniciativa
do CNJ de buscar o reconhecimento de paternidade de tantos os
brasileiros. Está aí algo que vem do estado e que notavelmente
destoa do conjunto da obra nos últimos tempos. Prevejo, porém, que
por mais que sejam sejam nobres os trabalhos e a intenção do CNJ,
ele não tem em sua essência o condão de estancar a ferida na
fonte: a gravidez irresponsável.
Nada mais grave pode ser do que colocar
uma criança no mundo!
Prezados leitores: aí está o resultado
da revolução cultural dos últimos quarenta anos, protagonizada por
todo o beautifull people apoiador do PT e das esquerdas!
Milhões de brasileiros sem registro dos pais!
Quem tem assistido ao
programa Fantástico, da Rede Globo, pode ter testemunhado a dor, a
vergonha e a humilhação de cada um dos brasileiros que nasceram
como fruto de relações sem compromisso.
Um bom puxão de orelha também deve ser
dado na Igreja Católica, que abandonou a família para instigar a
luta de classes ao abrigar esta miserável doutrina chamada de
Teologia da Libertação – Esta aí a libertação que tanto
pregaram: a libertação da libertinagem!
Afora a dor, o país também paga caro,
por benefícios sociais às mães solteiras e pelas precárias
condições de vida, saúde e de escolaridade a que tais seres
humanos são submetidos, acarretando futuros de muita pouca
esperança.
Vocês querem saber qual a principal
causa da maior prosperidade das nações? É a família, meus amigos!
Uma nação com seus cidadãos nascidos e
criados em família é uma nação saudável. É uma nação em que
todas as mazelas sociais são minimizadas, desde o desemprego, até o
consumo de drogas, o homossexualismo e as ocorrências de crimes.
Sobretudo, é uma nação de cidadãos livres, porque os pais ensinam
como ninguém o certo e o errado.
Ainda me lembro – e nunca deixo de
relembrar aos meus leitores – da propaganda televisiva levada ao ar
pelo PT em campanha para o 1º mandato de presidente do então
candidato Luís Inácio Lula da Silva, na qual se exibia um jovem
negro a brandir o punho, em sinal nitidamente característico da ira
revolucionária, que se dizia filho de mãe solteira que era uma
empregada doméstica. Em tempo: será de grande auxílio quem tiver
este vídeo e o disponibilizá-lo a mim.
Eis aí o curral eleitoral do PT –
jovens em situação de dependência material do estado e vulneráveis
à doutrinação ideológica no ambiente escolar público. É tudo o
que o PT quer, ou melhor, queria!
Queria, meus amigos, porque agora, no
poder, gente como aquele menino negro filho de mãe solteira
analfabeta não serve mais. O PT já chegou à presidência, já
detém a maioria no Congresso, e ao que tudo indica, finalmente, tem
ou está para ter “o poder” que tanto almejava.
Agora, a ordem é exterminar os filhos
das mães solteiras ainda no ventre, ou se for o caso, logo após a
primeira inalação de ar! É a campanha pelo aborto e do
infanticídio, o primeiro a se utilizar do pretexto mais cara-de-pau
que se poderia inventar, isto é, o de justamente “proteger”
aquela mãe negra analfabeta por supostamente livrá-la de clínicas
de aborto clandestinas, onde se alega que morreria por maus cuidados
médicos, e o segundo por simplesmente afirmar que a “felicidade”
dos adultos não deve ser atrapalhada pelo irritante choro de um
bebê.
No futuro, presumem os brilhantes
engenheiros sociais do globalismo socialista do qual o PT é uma
filial, não haverá mais crianças de pai no registro de nascimento,
pelo simples fato de que serão convenientemente assassinadas.
Depois de um ano encalhado e de centenas
de milhões de reais em prejuízos pagos pelos cidadãos brasileiros,
parece que o navio petroleiro João Cândido, aquele que foi
construído pelo enxerto das empreiteiras mama-tetas-estatais com a
militância do MST, enfim foi
aprovado em teste de mar, a comprovar a conhecida incompetência
da gestão petista. Não obstante, navega e há bastante tempo a
toda-força-avante o projeto abortista do governo, impulsionado pelos
recursos públicos de uma maioria da população que não quer ver
aprovada tal ignomínia – e que conta ainda com a permanente
assistência técnica da ONU e o massivo patrocínio de ong's
internacionais tais como a Fundação Ford.
Ainda nesta semana os noticiários
divulgaram a nova de que um grupo de juristas pretende fazer uma
reforma no Código Penal, segundo os próprios, para “atualizá-lo”,
manto que encobre o verdadeiro objetivo de emplacar o aborto e outras
bandeiras de luta do PT. Senão vejam este trecho do Jornal
Nacional, de 31/03/2012:
A
procuradora de Justiça Luiza Nagib Eluf faz parte. Ela diz que o
trabalho deve ser entregue aos senadores daqui a três meses e que,
entre as mudanças, a comissão vai propor algumas novas situações
em que o aborto não seria punido. “Na verdade, nós estamos
tentando cuidar da mulher pobre, aquela que não tem acesso aos
serviços de saúde, e que muitas vezes morre ao tentar praticas de
interrupção da gravidez que não têm segurança nenhuma”,
defende.
O
que eu gostaria de sugerir à Sra Luíza Nagib Eluf é que
perguntasse a cada um dos seres humanos que reclamam a paternidade e
que aparecem no programa do Fantástico o que eles achariam de ser
assassinados no ventre das suas mães - ou já fora dele - para que
não tivessem de sofrer o que sofreram...
O feminismo se mostra à população como
um movimento defensor das mulheres, mas o que na verdade defende é a
vida boa dos homens sem caráter.
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