segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os brasileiros sem pai e o movimento abortista do governo



O que tem a ver os milhões de cidadãos brasileiros sem pai com o projeto abortista do governo?
Por Klauber Cristofen Pires

A capa do dia 1º de abril de 2012 do jornal O Liberal, de Belém, traz como manchete a impressionante quantidade de quinhentas mil pessoas sem o registro de paternidade no estado do Pará.
Reputo como digna de elogios a iniciativa do CNJ de buscar o reconhecimento de paternidade de tantos os brasileiros. Está aí algo que vem do estado e que notavelmente destoa do conjunto da obra nos últimos tempos. Prevejo, porém, que por mais que sejam sejam nobres os trabalhos e a intenção do CNJ, ele não tem em sua essência o condão de estancar a ferida na fonte: a gravidez irresponsável.
Nada mais grave pode ser do que colocar uma criança no mundo!
Prezados leitores: aí está o resultado da revolução cultural dos últimos quarenta anos, protagonizada por todo o beautifull people apoiador do PT e das esquerdas! Milhões de brasileiros sem registro dos pais! 
Quem tem assistido ao programa Fantástico, da Rede Globo, pode ter testemunhado a dor, a vergonha e a humilhação de cada um dos brasileiros que nasceram como fruto de relações sem compromisso.
Um bom puxão de orelha também deve ser dado na Igreja Católica, que abandonou a família para instigar a luta de classes ao abrigar esta miserável doutrina chamada de Teologia da Libertação – Esta aí a libertação que tanto pregaram: a libertação da libertinagem!
Afora a dor, o país também paga caro, por benefícios sociais às mães solteiras e pelas precárias condições de vida, saúde e de escolaridade a que tais seres humanos são submetidos, acarretando futuros de muita pouca esperança.
Vocês querem saber qual a principal causa da maior prosperidade das nações? É a família, meus amigos!
Uma nação com seus cidadãos nascidos e criados em família é uma nação saudável. É uma nação em que todas as mazelas sociais são minimizadas, desde o desemprego, até o consumo de drogas, o homossexualismo e as ocorrências de crimes. Sobretudo, é uma nação de cidadãos livres, porque os pais ensinam como ninguém o certo e o errado.
Ainda me lembro – e nunca deixo de relembrar aos meus leitores – da propaganda televisiva levada ao ar pelo PT em campanha para o 1º mandato de presidente do então candidato Luís Inácio Lula da Silva, na qual se exibia um jovem negro a brandir o punho, em sinal nitidamente característico da ira revolucionária, que se dizia filho de mãe solteira que era uma empregada doméstica. Em tempo: será de grande auxílio quem tiver este vídeo e o disponibilizá-lo a mim.
Eis aí o curral eleitoral do PT – jovens em situação de dependência material do estado e vulneráveis à doutrinação ideológica no ambiente escolar público. É tudo o que o PT quer, ou melhor, queria!
Queria, meus amigos, porque agora, no poder, gente como aquele menino negro filho de mãe solteira analfabeta não serve mais. O PT já chegou à presidência, já detém a maioria no Congresso, e ao que tudo indica, finalmente, tem ou está para ter “o poder” que tanto almejava.
Agora, a ordem é exterminar os filhos das mães solteiras ainda no ventre, ou se for o caso, logo após a primeira inalação de ar! É a campanha pelo aborto e do infanticídio, o primeiro a se utilizar do pretexto mais cara-de-pau que se poderia inventar, isto é, o de justamente “proteger” aquela mãe negra analfabeta por supostamente livrá-la de clínicas de aborto clandestinas, onde se alega que morreria por maus cuidados médicos, e o segundo por simplesmente afirmar que a “felicidade” dos adultos não deve ser atrapalhada pelo irritante choro de um bebê.
No futuro, presumem os brilhantes engenheiros sociais do globalismo socialista do qual o PT é uma filial, não haverá mais crianças de pai no registro de nascimento, pelo simples fato de que serão convenientemente assassinadas.
Depois de um ano encalhado e de centenas de milhões de reais em prejuízos pagos pelos cidadãos brasileiros, parece que o navio petroleiro João Cândido, aquele que foi construído pelo enxerto das empreiteiras mama-tetas-estatais com a militância do MST, enfim foi aprovado em teste de mar, a comprovar a conhecida incompetência da gestão petista. Não obstante, navega e há bastante tempo a toda-força-avante o projeto abortista do governo, impulsionado pelos recursos públicos de uma maioria da população que não quer ver aprovada tal ignomínia – e que conta ainda com a permanente assistência técnica da ONU e o massivo patrocínio de ong's internacionais tais como a Fundação Ford.
Ainda nesta semana os noticiários divulgaram a nova de que um grupo de juristas pretende fazer uma reforma no Código Penal, segundo os próprios, para “atualizá-lo”, manto que encobre o verdadeiro objetivo de emplacar o aborto e outras bandeiras de luta do PT. Senão vejam este trecho do Jornal Nacional, de 31/03/2012:
A procuradora de Justiça Luiza Nagib Eluf faz parte. Ela diz que o trabalho deve ser entregue aos senadores daqui a três meses e que, entre as mudanças, a comissão vai propor algumas novas situações em que o aborto não seria punido. “Na verdade, nós estamos tentando cuidar da mulher pobre, aquela que não tem acesso aos serviços de saúde, e que muitas vezes morre ao tentar praticas de interrupção da gravidez que não têm segurança nenhuma”, defende.
O que eu gostaria de sugerir à Sra Luíza Nagib Eluf é que perguntasse a cada um dos seres humanos que reclamam a paternidade e que aparecem no programa do Fantástico o que eles achariam de ser assassinados no ventre das suas mães - ou já fora dele - para que não tivessem de sofrer o que sofreram...

O feminismo se mostra à população como um movimento defensor das mulheres, mas o que na verdade defende é a vida boa dos homens sem caráter. 

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