terça-feira, 3 de abril de 2012

Um nazismo bem intencionado e caridoso


Hitler estaria perfeitamente satisfeito com nossas democracias ocidentais. Aliás, não foram os alemães que votaram nele? Por que seria diferente com Dilma Rousseff e os seus capachos do senado?


Ouvimos uma história trágica, para não dizer terrível: a de que famílias holandesas são autorizadas a praticar eutanásia contra parentes considerados “inválidos”. A atuação em si, já demonstra um sinal claro da mudança moral dos nossos tempos. Não vou longe: uma mudança para pior, uma baixeza moral com precedentes dos mais abjetos possíveis. Aquele zelo, aquele amor cristão que é arraigado na nossa consciência sobre o sofrimento alheio, simplesmente foi apagado.  Não vemos mais o incapaz, o aleijado, o inválido, como um irmão a ser cuidado. Eles agora são considerados tão somente um estorvo, um peso a ser carregado pela sociedade. É bem pior que isso: esse sentimento de estorvo, esse peso, essa carga de suposta inutilidade, está sendo internalizado pelas famílias, que vêem o pais, filhos, irmãos ou cônjuges como figuras dispensáveis, como meras quinquilharias jogadas ao bur aco do lixo. Tal reivindicação da eutanásia não se restringe à Holanda. Agora se torna moda no mundo europeu e também norte-americano. O argumento é sofrível: em nome da caridade ao doente, se mata. Tudo em nome de algo tão subjetivo como “qualidade de vida”.

O relativismo não é de hoje. Antes de patrocinar a política de extermínio dos judeus, Hitler já tinha movimentado a campanha de eutanásia por toda a Alemanha. Dezenas, senão centenas de milhares de pessoas deficientes e débeis mentais foram eliminadas. Isso incluía até crianças recém-nascidas portadoras de algum tipo de deficiência física ou mental. Ou seja, nem velhos, nem crianças, nem mulheres foram poupados. A campanha de eliminação dos incapazes só terminou em 1941, por pressão da opinião silenciosa dos alemães e de protestos da Igreja Católica.

Atualmente, o Estado não precisa mais aplicar esses expedientes. Basta legalizá-los e legitimá-los. As famílias de outrora que defendiam seus incapazes, agora são fieis colaboradores da eliminação dos fracos. E tais práticas têm o beneplácito de uma boa parte da intelligentsia, seja ela brasileira ou mundial. Percebe-se, por todos os meios, a tentativa de dessacralizar a vida humana, reduzi-la ao status biológico de meros animais. Neste ínterim, os militantes pró-aborto, com sua pregação de niilismo e morte, são companheiros de viagem, junto com ongs riquíssimas, sustentadas por fundações bilionárias. Os argumentos pró-aborto não são os mesmos dos argumentadores pró-eutanásia e pró-eugenia? A de que a qualidade de vida ou a utilidade física e mental de alguém é um fator determinante para a sua existência? Com a ânsia de eliminar os fracos, os doentes, os incapazes, os pobres, os infelizes e d emais rejeitados, em nome da vida utópica e perfeita?

O governo brasileiro está perfeitamente concatenado com esse projeto demoníaco em escala mundial. A presidente Dilma Rousseff colocou como Ministra das Políticas Públicas para as Mulheres, uma açougueira determinada, uma Himmler de saias, ainda que não se saiba a verdadeira sexualidade dela. Se alguém visse as credenciais morais da nova ministra, ficaria assustado. Eleonora Meninucci mais parece um homem frio e misógino do que realmente uma fêmea. Não nos assustemos: ela tem credenciais petistas, onde se espera qualquer coisa. Na verdade, Nelson Rodrigues tinha razão: a feminista é a inimiga da mulher. Como uma nazista caridosa com os fracos, a ministra assevera, repetindo as ladainhas das ongs abortistas: matar nascituros é uma questão de saúde pública. Se está fazendo um grande favor à humanidade, matar nascituros indesejáveis. Nada mais macabro do que uma ministra que se auto- intitula a "avó do aborto": é uma avó de netos inexistentes ou de cadáveres. Ou que já os matou. É, em suma, uma caricatura grotesca da esterilidade feminina. Algo digno de jornalismo policial.


E o Senado, na calada da noite, com a colaboração de juristas esquerdistas, já aprovou um anteprojeto de legalização do aborto e da eutanásia. O pior de tudo é que os abortistas venderam a idéia de que não queriam legalizar o aborto, mas tão somente criar exceções à lei vigente. Aparecia na imprensa algum urso sábio da legalidade, com as seguintes palavras: “Nossa proposta não despenaliza o aborto, mas ela leva em consideração a situação de mulheres que abortam, portanto, ela se preocupa com a saúde da gestante que hoje não está contemplada na Lei Penal.” E o Ministro do STJ, Gilson Dipp, que presidia a comissão relatora do anteprojeto de lei, ainda acrescentou mais casos onde seria permitido o aborto: “quando a mulher for vítima de inseminação artificial com a qual não tenha concordância; e quando o feto estiver irremediavelmente condenado à morte por anence falia e outras doenças físicas e mentais graves”.Percebe-se o caráter semi-divino do ministro. Ele deve prever o futuro para justificar a eliminação dos doentes físicos e mentais graves que ainda vão nascer. Sem contar o precedente da inseminação artificial, onde uma mulher poderá abortar um filho se não for de acordo com o sexo ou a cor desejada.

Na Inglaterra já se pode abortar, se o sexo da criança não for satisfatório ao desejo dos pais. 

Hitler estaria perfeitamente satisfeito com nossas democracias ocidentais. Aliás, não foram os alemães que votaram nele? Por que seria diferente com Dilma Rousseff e os seus capachos do senado?



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