terça-feira, 29 de maio de 2012

Movimento politicamente correto promove a ruína da educação americana (e em breve, a da brasileira).


Nota de LIBERTATUM: Imagine uma classe de alunos onde todos recebem nota dez, ou onde os jogos esportivos terminam sempre em empate. É o movimento politicamente correto que está causando um verdadeiro desastre na educação das crianças americanas. O artigo abaixo, escrito como parte de um debate sobre a importância da competição nas escolas, é um alerta para esta praga que em breve há de invadir o Brasil, como tudo o que é ruim que temos a trouxa alegria de importar. 
Por Jimmy Flatbush



Tem se tornado uma tradição anual na América o que merece a mesma pompa e circunstância dadas ao filme Feitiço do Tempo. Homens e mulheres melancólicos vagarosamente se dirigem a um palanque. Eles tentam explicar os resultados de um outro estudo que mostra os estudantes americanos ficando atrás de seus rivais ao redor do mundo. Os sábios do ensino superior apresentam ideias tais como o esticamento do calendário escolar, o aumento de trabalhos de pesquisa, e a eliminação das atividades extracurriculares no lieu dos cursos acadêmicos adicionais. Tal como a marmota do filme, que sua sombra, os homens e mulheres fogem do palanque antes de explicar claramente as razões reais pelas quais a educação na América se encontra em declínio. O Politicamente correto tem ido muito longe no papel de preparar o campo para todos os estudantes.
O movimento para eliminar a competição das salas de aula começou há cerca de trinta anos atrás. Contudo, a educação influenciada pelo PC tem encontrado seu pico nos últimos dez anos. Uma professora em Saint Louis distribui um “A” (nota máxima) para cada membro de sua sala porque ela não quer “ferir os sentimentos de ninguém”. Os administradores do distrito escolar de Denver orientam os professores de educação física que eles não devem declarar os vencedores e os perdedores depois dos eventos competitivos. A Califórnia, o bastião da correção política, promove a igualdade entre os estudantes garantindo que cada estudante tenha uma oportunidade de participar nos esportes do nível secundário. Vem chegando rápido o dia no estado dourado (N.T.: a Califórnia) em que o único resultado aceitável de um evento esportivo seja um zero a zero.
O fato de nós mesmos estejamos mantendo esta discussão demonstra o quão longe a América tem decaído em educar as suas crianças. Já é suficientemente ruim que nós despejemos sobre as cabeças das crianças artifícios que absolutamente não têm nenhum apoio ou base no desempenho em sala de aula. Nós os mimamos quando as coisas vão mal, dizendo a elas que responsabilidade é um palavrão. Nós ficamos ao lado delas durante as disputas com os professores e administradores, mesmo quando a falta notoriamente recai sobre os seus ombros. Mais ainda, nós temos tacitamente aceitado o novo mantra de que a competição é maléfica aos estudantes, quando deveríamos lhes explicar que a competição os prepara para a vida no mundo real, independentemente de qual seja a vocação eles escolham seguir. Quando nossas crianças entram no mundo real, o disparate “eu estou ok, você está ok do movimento politicamente correto irá minar seu desenvolvimento pessoal e profissional.
A competição na escola é salutar aos estudantes. Ela desenvolve a resiliência sempre que eles não conseguem vencer em um evento competitivo, seja uma corrida de longa distância ou um concurso de soletração. A derrota tem sempre agido como o motivador principal para muitos dos grandes realizadores na história americana. As crianças têm de aprender como recuperar-se nas adversidades, porque ela nos espreita e praticamente cada canto do mundo real. Não obstante, não é somente a derrota que pode nos fornecer lições. A vitória compassa a direção e a perspicácia que levam ao sucesso. Os estudantes aprendem sobre a importância do trabalho duro quando desenvolvem um conjunto de fortes habilidades. A vitória também permite aos estudantes formar uma humildade altruísta, uma qualidade que tem decaído dramaticamente em nossa cultura “na sua cara”.
Imaginem uma reunião de executivos onde os membros mais influentes de uma companhia devam escolher um vencedor em uma campanha de relações públicas. Os CEO da companhia não declaram “Vocês todos são igualmente impressionantes. Nós daremos a cada um de vocês o trabalho de criar a campanha”. Os corretores das bolsas de valores não dividem igualitariamente uma bonança financeira. Os juízes da Liga Nacional de Futebol (N.T.: futebol americano) não jogam a moeda para o alto e dizem: cara, você ganha, coroa, você ganha”. A competição floresce em praticamente toda ocupação, incluindo as que empregam artistas e escritores excêntricos. O abismo entre o sistema americano de educação e o mundo profissional cresce e se alarga a cada ano politicamente correto que passa.
Nós precisamos é de mais competição nas escolas, não menos. Precisamos ensinar às nossas crianças como vencer com dignidade, e como perder com graça. Precisamos ensinar a uma criança que a falha não significa o fim do mundo, mas o começo de uma nova jornada. Nós deveríamos orgulhosamente mostrar casos exemplares de como a competição melhora o caráter de um estudante e como ela motiva as pessoas a alcançar a grandeza. Finalmente, nós precisamos expulsar o lixo politicamente correto que tem se infiltrado em nosso sistema educacional e envenenado os sonhos das nossas crianças.      
Tradução de Klauber Cristofen Pires

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