sexta-feira, 18 de maio de 2012

Rio +20: Alana entra com campanha fora-pais e mães!


Repare bem neste banner abaixo: O Instituto Alana quer dar um chute na bunda dos pais e mães de todo o Brasil, e fazer-se substituir por eles no que se refere a tutelar o acesso à informação pelas crianças: no alvo, está a propaganda comercial dirigida ao público infantil. 


Os pais e mães relapsos, aqueles que pensam que por terem trabalhado o dia inteiro e por tanto justificam-se a crer não ter tempo para cuidar da sua prole, são os primeiros a entregar seus pimpolhos aos cuidados desta e de outras entidades que outra coisa não haverão de fazer que não doutriná-los como suas ovelhas para os seus funestos desideratos. 

Prezados leitores, caríssimos pais e mães: Não caiam neste engodo! Reivindiquem sempre e ativamente o pátrio poder! Não entregam a tutela dos seus filhos a pessoas que vocês nem conhecem!

Propagandas comerciais podem ser boas ou más, mas quem mais a não ser os pais e as mães podem ser as legítimas pessoas a educarem seus filhos para o consumo, conforme seus próprios valores e convicções? 

Na minha infância, havia poucos produtos especializados para o público infantil. Por exemplo, imaginem o quanto facilita a nossa vida uma escova de dentes do Ben-10 ou da Barbie, no nosso afã diário de colocar nossos filhos à higiene bucal diariamente...

Imaginem também o quanto é mais fácil fazer uma criança comer um cereal matinal que contém os flocos em forma de personagens infantis, ou aqueles cujas capas são de heróis e princesas. 

Os desejos infantis não são mais injustificados do que os dos adultos. Por quê o Kinder Ovo deve ser abolido e os carros novos  podem trazer toda sorte de acessórios? Por quê não pode querer uma criança uma roupa ou tênis com a estampa de um herói um princesa e os adultos podem disputar as griffes mais caras?

Nós vivemos em uma sociedade livre e de mercado, e as crianças merecem aprender a viver nesta sociedade de forma natural, desenvolvendo por si própria as suas escolhas e prioridades. 

Cliquem aqui para conhecer as ações desta entidade, e percebam o autoritarismo com que ela se lança às empresas que oferecem produtos infantis.


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