Desmistificada a campanha do aquecimento global, o programa Fantástico, da Rede Globo, entra com novo quadro para seguir atemorizando a população, agora com ideias neomalthusianas.
Por Klauber Cristofen Pires
Não constitui nenhum segredo o esforço
magistral com que a Rede Globo tentou emplacar a tese do aquecimento
global, em notória e estrita fidelidade aos projetos de governança
mundial, a cumprir com leal disciplina o seu papel de doutrinadora de
massas.
A começar pela divulgação do famoso
vídeo de Al Gore, passando por inúmeros programas exibidos em
vários horários para difundir a trágica ameaça aquecimentista,
pela mobilização de ong's de idoneidade discutível, pela
apresentação de inserções e vinhetas entre outros programas e
culminando especialmente por quadros especiais inaugurados no horário
nobre dominical – quem se lembra daqueles programas de gigantescos
cubos de carbono? - não há a mais remota chance de esta emissora
alegar inocência.
Muito
pelo contrário,
mesmo diante de respeitáveis opiniões divergentes e de todas as
mais relevantes evidências, e ainda, mesmo diante da histórica
invasão de hackers que trouxeram ao conhecimento do público vários
e-mails da
Unidade de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, que
faziam parte da comunicação entre influentes cientistas
pró-aquecimento global na qual mostravam claramente a manipulação
de dados, a Rede Globo - sempre faço questão de frisar: a despeito
de seus pomposamente anunciados “princípios editoriais” - em
todas as oportunidades replicou com novas reportagens pretendentes a
desmentir os ocorridos e desacreditar os cientistas que já a altura
eram pejorativamente alcunhados pelos “aquecimentistas” como
“negacionistas”.
Pois,
chegado a termo o embuste, selado com chave de ouro pelas últimas
declarações do Dr Ricardo Augusto Felício, professor de
climatologia da USP, junto à imprensa, em ratificação a anteriores
advertências do respeitável Dr. Luís Carlos Molion, nada mais
resta da história a não ser identificarmos e gravarmos bem os
protagonistas disto que se tornou um verdadeiro crime de estelionato
em dimensões mundiais, no mínimo, para vacinarmo-nos contra novas
investidas mal-intencionadas.
Ora,
ora, dignos leitores, mantenham-se vigilantes, pois novas empulhações
já estão sendo anunciadas: refiro-me ao programa do Fantástico
intitulado “Planeta
Terra: Lotação Esgotada”, a
vir ao ar no próximo domingo, dia 20 de maio de 2012, no qual a
gigante da TV brasileira visa alimentar nos seus telespectadores o
medo da superpopulação do planeta, a partir do requentamento das
rechaçadas, rechaçadas e rechaçadas teorias malthusianas e
darwinistas, segundo as quais a produção de alimentos não há de
acompanhar o crescimento populacional, e que os recursos estão em
estado de exaurimento.
Vale
a pena reproduzir aqui a síntese, tal como redigida pelos seus
responsáveis, seguida dos meus comentários:
Somos
7 bilhões de pessoas. Chegamos ao limite do nosso planeta? Afinal,
quantas pessoas a Terra pode suportar? A partir do próximo domingo
(20), você vai acompanhar uma investigação que rodou o mundo.
Nossos repórteres viajaram pelos cinco países mais populosos da
Terra. Eles foram até a África mostrar o continente que mais cresce
no mundo e impacto do aumento populacional.
Meu
comentário: Só sete bilhões? Por favor, acordem-me quando
chegarmos aos setenta! Isto aí não dá nem para encher o estado de
São Paulo, mesmo que cada um dos cidadãos morasse em uma mansão.
Bom, mas tomando por certo que a África seja o continente de maior
crescimento vegetativo, quem disse que ela é o melhor modelo de
solução dos problemas da fome, das doenças e da preservação
ambiental?
Como
podemos alimentar, vestir, fornecer água, energia e moradia para
tanta gente? Soluções tecnológicas para gerar energia e produzir
mais comida. É possível tirar bilhões de pessoas da miséria sem
condenar o ambiente? A luta contra as forças de um planeta
maltratado. E os esforços para preservar espécies em extinção.
Você vai ver a partir de domingo que vem em uma nova série no
Fantástico, “Planeta Terra: Lotação Esgotada”.
A
jornalista Sonia Bridi visita os países mais populosos do mundo -
China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, além do Brasil - e viaja
pela África, o continente que mais cresce, para mostrar o que
precisa mudar e também algumas soluções sustentáveis que já
foram encontradas para preservar espécies em extinção e gerar
energia ou mais comida, sem maltratar a natureza.
Meu
comentário: que tal a sociedade livre capitalista, sem intervenções
estatais? Uma dica: façam um passeio de foguete – ou acessem o
Google Earth, que é bem mais barato – e constatem que os países
industrializados possuem uma cobertura vegetal bem mais preservada do
que os pertencentes ao bloco comunista ou recém-saídos dele, bem
como os do primitivo terceiro mundo. A área coberta dos EUA hoje é
maior do que no tempo da colonização. Nunca a produção de
alimentos foi tão grande – e continua crescendo!
O
primeiro episódio da série apresenta soluções encontradas pela
China e pelos moradores de Ruanda para garantir o desenvolvimento
sustentável das populações. A repórter mostra como os chineses
fizeram para controlar o crescimento populacional do país com a
política do filho único e, na África, conta a história de Ruanda.
O país africano passou por um genocídio étnico em 1994 e conseguiu
dar a volta por cima e recuperar a qualidade de vida de seus
moradores após o massacre. Através da preservação dos gorilas da
Montanha dos Gorilas e do turismo estrangeiro gerado pelo interesse
nos animais, eles geram hoje recursos que garantem a sobrevivência
da população local.
Proibir
as famílias de gerarem um segundo filho e executar a laqueadura
forçada das trompas nas mulheres é a solução? Pois saibam que a
China enfrenta sim, hoje, um gravíssimo problema de ordem
previdenciária, pois a política de filhos únicos provocou uma
inversão da pirâmide etária que está para gerar grandes
transtornos econômicos de repercussões mundiais. Quanto a Ruanda...
abrir zôos é a solução? Aff...
Como
se poderá ver, já no primeiro episódio o argumento se pauta pelo
controle limitador da população, a legitimar as pesadas campanhas
contraceptiva, abortista, eutanasista e gaysista que já estamos
faceando em larga escala pelos meios de comunicação.
Jamais
na história Thomas Malthus e Richard Darwin deram uma dentro, a não
ser olhando para o passado ou tomando como modelo a tenebrosa vida
dos animais irracionais na natureza. A liberdade dos seres humanos
sempre estimulou a criatividade, com resultados cada vez mais
fantásticos de produtividade na produção de alimentos, geração
de energia, educação, comunicação, vestuário, transporte,
medicina e todos os outros âmbitos da vida material.
A grotesca proposta sociológica - estudar a população para manipulá-la como um um terno jogo de lego - não passa de arrogante cientificismo que se jacta do alto de sua soberba ignorância e magnificentíssima insignificância a fim de pretender ocupar um lugar que jamais será seu por direito: o trono de Deus.
Aqueles
que pregam as teorias malthusianas e darwinistas - que não são
outros que não os coletivistas socialistas – somente têm em mente
construir os seus mirabolantes planos para dominar a sociedade com o fito de viver nababescamente às custas do trabalho dos demais. Como diz o
ditado popular: “enquanto houver cavalo, São Jorge não anda a
pé”. Quem quer carregar esses tipos nas costas?
Confesso que eu não tenho opinião formada sobre isso de "aquecimento global", mas vindo da Rede Globo e das esquerdas, cada vez mais aumenta o meu ceticismo a respeito.
ResponderExcluirNão há dúvida sobre o aquecimento global: farsa orquestrada pelos países desenvolvidos, encabeçada pela Inglaterra e EUA.
ResponderExcluirDê uma olhada aqui: http://humanitatis.net/?p=4265
Excelente texto!